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sexta-feira, março 18, 2011

VEJAM A BRIGA DE RAUL COM SIDNEY PRA SABER QUEM VAI SER O PAI DO MAC

Subject: Museu na Paraíba - MAC
Raul Cordula Filho

Sidney, O MAC já está fundado pelo Governador José Maranhão e você sabe disso muito bem pois falamos disso várias vezes O fato de você não achar que ele está não fundadado fisicamente não lhe dá à nova equipe do Espaço cultural o direiro de dizer que o estão fundando agora.Não queira negar os esforços de Diógenes, principalmente, mas de toda uma equipe, em preservar o pouco que aí existe pelo fato de tomarem a louvável iniciativa de equipar o museu. Esta é uma vontade política que certamente faltou ao governo anterior, mas se pode negar o apreço pelo pequeno, porém precioso, acervo sempre foi uma preocupação do grupo que FUNDOU o MAC. O que vocês vão fazer, e eu torço que tenham sucesso, é APARELHAR o que já está criado, é MONTAR, INCREMENTAR, INSTALAR, aquilo que nós criamos. Vou contestar esta entrevista com documentos e muita história pra contar pra quem quiser ouvir. Nós não contribuimos para a idéia não, eu e as pessoas que FUNDAMOS O MAC, e temos testemuinhas desse fato que a imprensa paraibana divulgou. Vou repetir: O MAC foi fundado pelo Governador José Maranhão, a partir de projeto da autoria de um grupo composto por mim, Diógenes Chaves, Chico Pereira e Damião Ramos Cavalcanti, assessorados pelos técnicos administrativos da FUNESC. Fica feio para você aproveitar esta brecha política para escamotear a história. Lembre-se que eu trabalho com memória. Raul Córdula PS - Mando cópia oculta para alguns amigos comuns.
Date: Thu, 17 Mar 2011 09:17:56 -0700From: sidneyazvdo@yahoo.com.brSubject: entrevista sobre o Mac Pb, para o Jornal União.To: rcordula@hotmail.com
caro Raul, segue aí a entrevista que dei hoje ao Jornal União, para eles editarem.vamos em frente!abracadabrasiddhi az Os museus na Paraíba e a criação do MAC Sidney Azevedo – Coordenador de Artes Visuais da Funesc.
1. A Paraíba tem como objetivo a implantação do primeiro Museu de Arte Contemporânea (MAC). Existe uma produção considerável aqui no Estado nos estilos que se encaixam na linha contemporânea? Há alguma contabilização de quantos artistas existem e que tipos de arte produzem?

A necessidade de fundarmos um Museu de Arte Contemporânea na Paraíba advém justamente desta lacuna institucional, ou seja, diante de uma efervescente produção em artes visuais, ainda sem satisfatória visibilidade, e consequentemente, diante da falta de uma cena artística consolidada, de circuito, que forme uma massa crítica substancial de apreciadores, consumidores e colecionadores de arte, para digerir, englobar e enriquecer a fruição das linguagens sensoriais diversas, de artistas que trabalham em outros suportes, ou que trabalham nos suportes tradicionais, porém com propostas não convencionais, quanto ao conteúdo ou concretude da obra; estamos na emergência, portanto, de fundarmos um Mac na Paraíba. A idéia do Mac tem uma genealogia, ela é plural; contribuíram para a sua concepção muitas pessoas, tais como Damião Ramos, Raul Córdula, Maria Enilda, Diógenes Chaves, Flávio Tavares, dentre outros, e recentemente, na gestão passada, foi retomada por Maurício Burity; e agora, na gestão da Presidente Lu Maia, continuamos apostando nesta idéia, que está no inconsciente dos amantes e praticantes da arte.
O Mac Pb foi plantado, por meio de decreto governamental, há mais de uma década. Nosso empenho agora é, portanto, mobilizar forças, tanto da sociedade civil organizada, quanto do Governo, e das instituições públicas e privadas, para realizarmos este sonho, de darmos ao povo paraibano um Museu de Arte que exiba e discuta, e tenha ações educativas em artes visuais, conectado com o mundo atual, suas complexidades e estéticas, materiais e discursos, bem como com os processos criativos e poéticos dos artistas e suas obras, cada um ao seu modo. Para a retomada deste projeto nós contamos com a colaboração de Fátima Chianca, Luciana Dias, Sandoval Nóbrega, Stênio Soares; até consolidarmos uma comissão de implantação do Mac Pb, que deve ser nomeada pela presidente da Funesc, Lu Maia, por meio de seu conselho diretor.
A Paraíba conta com um leque de artistas de renome nacional no cenário brasileiro, com uma produção contemporânea, desde a geração da década de 1960, até a atualidade, passando por um Antônio Dias, até um José Rufino, para a lista não ficar tão extensa; e muitos deles não são sequer conhecidos do grande público regional, por não terem a visibilidade, nem a freqüentarão necessários à formação de um público iniciado nestas linguagens tão ricas e plenas de sutilezas. Salientamos também a atuação de uma juventude antenada, estudantes de artes visuais, que têm uma produção significativa, e estudantes do mestrado em artes da UFPB, que são fazedores e apreciadores, bem como propagadores dos conceitos e procedimentos que embasam a arte atual. Para termos um panorama efetivo da arte contemporânea na Paraíba será necessário criarmos um programa eficaz de mapeamento das artes visuais no Estado, um programa contínuo, veiculado em âmbito virtual. Pois o Mac Pb terá uma interface virtual, obviamente. Esta será uma das funções do Museu, além das mostras periódicas, salões, mostras de acervo, circulação de ações pelo Estado. Informação e educação, preservação e aquisição de obras de arte.
2. Qual é a preocupação ou o pensamento que existe no sentido de fortalecer essa forma de acesso ao conhecimento aqui na Paraíba, através dos museus? Dispomos atualmente ainda de poucos espaços bem equipados, plenamente dedicados às artes visuais no Estado da Paraíba. Principalmente no que diz respeito à guarda e preservação de acervos, e sua catalogação. Temos, em Campina Grande , o Museu de Arte Assis Chateaubriand, fundado no final da década de 1960, depositário de um excelente acervo; em Sousa, o Centro Cultural do BNB, inaugurado em 2007; em João Pessoa , o Núcleo de Arte contemporânea – Nac UFPB, desde o final da década de 1970; a Galeria Archidy Picado, da Funesc; o Casarão 34, da Funjope; o espaço da Energisa, o da Aliança Francesa; enfim, todos detentores de algum acervo, porém isto não é o bastante, pois a sociedade necessita sempre maior, e melhor acesso aos bens culturais gerados em seu seio, para que haja familiarização e conhecimento sobre os mesmos, produzindo novas incursões e pesquisas estéticas, bem como o simples deleite de usufruirmos do direito à arte, no fazer, e gerar conhecimentos; e fomentar os efeitos positivos que a arte produz na sociedade e nos indivíduos.
3. Quantos museus públicos existem na Paraíba e como a gestão encontrou esses espaços? O que estou enfatizando é que o Estado da Paraíba não tem um Museu de Arte Contemporânea, nem uma Pinacoteca do Estado (que seria um segundo passo); e se fazem mais que necessários, urgentes, pois a identidade de um povo, sua instrução, auto-imagem, e auto-estima são, em grande parte, senão totalmente, diretamente proporcionais ao acesso e usufruto que este tem dos bens do espírito, a cultura, a auto-expressão, o exercício do pensamento crítico reflexivo, ético, estético e propositivo; virtudes e potências alimentadas na esfera das artes, em suas inúmeras expressões.
4. Como deve ocorrer a implantação do MAC na Paraíba? Há perspectiva de começar as primeiras discussões quando? Ainda este ano. Já temos elaborado um programa para o projeto de implantação do Mac Pb, que está em seu início. A proposta é da Funesc, através de sua diretoria de desenvolvimento artístico-cultural, e da coordenação de artes visuais, com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura. Que deverá se desenrolar por meio da instalação de uma comissão de implantação do Mac Pb, e de um ciclo de debates inicial, para daí tirarmos as diretrizes de trabalho. Podemos ter o envolvimento de outras secretarias, como a de Educação, e a do Turismo, por exemplo. Tudo isto vai depender de diálogos, negociações e entendimentos. 5. Em sua opinião, existe mesmo uma subutilização por parte da população desses espaços de artes, como as galerias e outros centros, e isso deve ser trabalhado no sentido de integrar essa cultura e aproximar do paraibano, desmistificando essa concepção mais elitista da arte? Certamente. O conhecimento e a produção em arte dependem da visitação, da experiência direta, da freqüentarão, da leitura, enfim, do acesso contínuo e de qualidade aos bens culturais. Temos que buscar todos os meios cabíveis para encantarmos e persuadirmos o público a freqüentarem estes espaços que, para tanto, precisam se tornar mais chamativos e aprazíveis; que as pessoas se tornem multiplicadoras de saberes, este é um dos papéis da arte, provocar um movimento seqüencial no espírito humano, capaz de tirá-lo da zona de conforto e acordá-lo para outras possibilidades de experiências estéticas.
6. Fique à vontade para destacar alguma informação que considere relevante. As atividades do MAC-PB serão desenvolvidas baseadas nos objetivos abaixo:
I – Promover um trabalho permanente no âmbito das diversas manifestações da arte contemporânea. II – Adquirir, viabilizar, e apresentar acervos e exposições, colocando-os a serviço da sociedade, para propiciar a percepção crítica da realidade, a produção de conhecimentos e oportunidades de lazer de qualidade. III - Utilização da arte como recurso de fomento educacional, turístico e de inclusão social. IV - Comunicar, expor, documentar, investigar, interpretar e preservar a produção artística em suas diversas manifestações contemporâneas. O Mac PB foi criado pelo Decreto Governamental n. 20.696 de 9 de novembro de 1999. Nos seguintes termos: “Art. 1. Fica criado, na estrutura organizacional da FUNESC, o MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DA PARAÍBA – MAC-PB, como Unidade Cultural , órgão subordinado, administrativamente, à Diretoria de Desenvolvimento Artístico e Cultural e, tecnicamente, à Coordenadoria de Artes Plásticas “
Sidney Azevedo Coord. de Artes Visuais Funesc PBwww.funesc.com.br"Nenhum gesto de gentileza, por menor que seja, é perdido." (Esopo)

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